"Pela primeira vez examinei a mim mesmo com o propósito seriamente prático. E ali encontrei o que me assustou: um bestiário de luxúrias, um hospício de ambições, um canteiro de medos, um harém de ódios mimados."
- C. S. Lewis
"A mancha do
adultério em mim se alastra. Trago no sangue o crime da luxúria, pois se ambos somos um, e prevaricas, na carne trago todo o teu veneno, por teu contágio me tornando impura".
- William Shakespeare; Ato II - Cena II: Adriana
E quem nunca sentiu que há um lado negro dentro de si?Algo sombrio, profano e errado. O yin de uma vida toda yang. O tigre dentro do dragão. O pior medo, é o que sentimos de nós mesmos.
Seremos pecadores, adulteros impuros? Criminosos por natureza, desde o instante em que o homem matou outro para sobreviver?
Ou será que o importante é comos nós agimos, se somos bons seremso bons, e somos ruins, seremos ruins? Quem define o que é bom ou ruim?
Não sei a resposta para nenhuma das perguntas. E esse é o que mais inspira no ser humano. A ambivalência: Ódio, amor; paixão, luxuria;razão, loucura...faces da mesma moeda?
como dá pra ver, meu caro unico leitor, provavelmente eu mesma, acordei meu filosofa e me inspirei ao ler essas duas frases acima.
a verdade é que, no momento, sinto como se cada uma dessas palvras, de shakspeare e de c.s.lewis, como se tivessem saido da minha boca. Me sinto exatamente assim.
E viva o barroco! (que eu, literal e musicalmente falando, odeio. Mas isso é outra historia)
Fui